O mineiro é esquisito agora falo bendito
Ama a terra em que nasceu
Aquele chão tem encanto
Falo apertado e garanto apesar de não ser meu
Alembra da sua terra
Das águas que vem da serra e das campina de lá
Da mineira dos passeio
E dos pião que no rodeio traz os pago pra amansá
O berrante entristecido
Que chama gado fugido na hora de se ajuntá
A vacada gemendo
E o bezerrinho correndo vão entrando no currá
Não se esquece a madrugada
Na noite de enluarada gasta um samba o violeiro
Do bailinho arreliento
No dia de casamento que dançava no terreiro
Tem saudade da porteira
E da sombra da paineira que os amigo ia jogá
Com seu baraio na mão
Jogava truque no chão até a noite chegá
Veio embora pra esses lado
Largou de lidar com gado não fez mais as plantação
São Paulo é uma coisa louca
Seu nome ele tem na boca e Minas no coração