O soldado bébe
Eu bebo o soldado
Enquanto a musa, o acusa beber
Conscientemente
E só amá-la no inconsciente
O soldado me vigia
Vigiando a tela
Enquanto a musa me acusa de olhar
Ternamente e só amá-la eternamente
Enquanto a ilusão me guia
Sob o torpor dessa tutela
E quando a paixão esfria
A musa não é mais bela
E quatro nós somos então
Eu, a musa, o soldado, o pintor
E o mundo é a tela
Onde a vida se revela
Quando dela eu me faço ator
Somos o mundo então
Numa grande aquarela revelados
O soldado, eu, a musa, o pintor
A vida se rebela quando
dela me desfaço: Fingidor
Enquanto a ilusão me guia
Sob o torpor dessa tutela
E quando a paixão esfria
A musa não é mais bela
Somos o mundo então
Numa aquarela revelados eu,
A musa, o soldado, o pintor
Logo a vida se rebela quando
dela me desfaço: Fingidor