Feito colar de hippie, venha mais eu
Noite, dia, corpo, estrada
Até que um calo cresça no pé que as mãos se apóiem no chão
Até que os dedos rachem no asfalto, carrega eu quando der
Por enquanto, agora eu vou seguir pelo mundo afora
Eu vou seguir pelo mundo
Até no chão no chão de areia quente pedra
Eu vou pisar
Eu vou seguir você
Até doer o calcanhar
Feito ou desfeito, é fato
Se a dor não for fatal
Dia e noite, madrugada
Até que um galo cante amanhã
A manhã ensolarada
Até até rachar o chão numa pisada
Carrega eu se der
Quando for embora
Eu vou seguir você pelo mundo, agora
Eu vou seguir você pelo mundo
Até no chão no chão de areia quente pedra
Eu vou pisar
Eu vou seguir você
Até doer o calcanhar
Pela terra quente
Brilhando a estrada
Tentando sair do a rodar da saudade
No chão do sertão
No asfalto da cidade
Pinta o encontro da pessoa amada
Caminho pedregoso da doce jornada
Distância tão longa, mas eu vou chegar
Pois meu coração cansou de esperar
Saudade é demais, só me faz sofrer
Viro retirante só pra ter você
Cantando galope na beira do mar
Até no chão no chão de areia quente pedra
Eu vou pisar
Eu vou seguir você
Até doer o calcanhar