Vestido com meu traje
A prova de provações
Status de rebelde
Pois, não há fuga
Pra esteriotipação
Pois bem, de nota 7
O mundo está repleto
São alguns bilhões de infinitos
Todos iguais
Me veem como um selvagem
Estranham minha infinitude
Um devorador de sonhos
Fugindo de ideais comuns
Fujo, pra não ser mais um
Vestindo-me de mim
Dogmas regendo orquestras
Em silêncio, em silêncio
A sociedade em festa
E eu chorando, e eu chorando
Bando de olhares mórbidos
Julgando diferenças banais
Indiferem-se a mim
Fodam-se, são todos iguais
Tem-se informação
Porém, não é cultural pensar
A moda é ser fantoche
Jurando não se alienar
Motivo de deboche
São os que vestem-se de si
Esses não vão calar-se
Nunca, nunca, nunca, nunca!
Pois não somos um ponto
Ínfimo na infinidade
Somos muito maiores
É simples, nós fazemos parte
Pois, sem nós, esse mundo
Não seria mundo
Pois, sem nós, o mundo
Seria mudo