O passado é relembrado
Entre medos sem prazer
O presente a gente sente
Entre os dedos escorrer
O futuro é uma constante ameaça
E cada instante que passa
É um escuro que se acende
E que transcende o meu querer
Mas a planta que a gente planta
Dá o fruto que a gente colhe
E o canto que a gente canta
Tem o tom que a gente escolhe
O passado é perdoado
Se o perdão se pede ao Pai
O presente, de repente
Passa e não dá medo mais
O por vir um canto inteiro de esperança
E enquanto o ponteiro avança
É sentir que lá de cima
Se aproxima a eterna paz
Mas a planta que a gente planta
Dá o fruto que a gente colhe
E o canto que a gente canta
Tem o tom que a gente escolhe