Adeus quando perde a voz, o silêncio que ficou entre nós
Parei cheio de ilusão, tantas pedras em meu coração
Não vão confiar jamais em alguém que não perde a razão
Vão em vão, fantasia e caos, com palhaços jogados no chão
Amor e ódio são essenciais, muito gelo pra aguentar o fardo
Vou induzi-la a trair, pra sair de coração inteiro congelado
Preparando para o inferno? É melhor logo adaptar-se
Enganando a morte com um sorriso? Ponha já a capa de disfarce
Ouvi, temi o mundo torto em busca de luz
Morri, senti, sorrisos tinham sangue e pus
Sair, cair, cantando encantos mortos e nus
Ouvir, trair, até que façam pactos com
Alguém que não ouve a voz, que se encanta com tanta ilusão
Com olhos altos, drogados irão a um mundo gigante sem volta
Vão em vão, fantasia e caos, com palhaços jogados no chão
Rancor e alegria atrás de um mundo que cabe nas mãos
Eu te vi mudar muito tempo atrás
Eu voltei atrás pra ti trazer a paz
Vi nascer uma bela criança e depois ser feita de escravo
Tudo isso para ser possível reviver à tona o passado
Não tente apagar poesias escritas à toa
O maior nível de decepção é mendigar o amor das pessoas