Sonhar é flutuar na infinita inspiração
É abrir um livro e viajar a ilusão
Viola de cordel
Ponteia em noite de luar
Um repente risca o céu
Cai no samba e vem contar (Era uma vez)
Um menino Dinamarquês
De sonhos que não foram em vão
Seu destino o fez artista
Um contista de expressão
Com Andersen a poesia
Vestiu fantasia, ganhou emoção
Soldadinho de chumbo e o rouxinol
A roupa do rei que a corte aplaudiu
O patinho feio, num raio de sol
Voou como um cisne e parou no Brasil
E assim esse universo inventado
Então surgiu na tradução de Monteiro Lobato
Que abraçou os personagens tão singelos
No sítio do pica-pau amarelo
Nos livros infantis
As fábulas que o temo não desfaz
No faz de conta a Imperatriz
Apronta encontros geniais
Pois seja onde for, a arte do escritor
Revela histórias imortais