Zé (o Zé)
O Zé do Bigodão (Zé do Bigodão)
De dia é muito macho mas a noite ele vira a mão
Zé Bigodão era um sujeito prepotente
Tinha fama de valente, osso duro de roer
Falava groço, andava engravatado
Fazia cara de brabo, era macho pra valer
Porém a noite tudo se modificava
Quando ele se vestia era uma transformação
O Zé saía de peruca e salto alto
E assim abandonava aquela pose de machão
O Zé
O Zé (o Zé)
O Zé do Bigodão (Zé do Bigodão)
De dia é muito macho mas a noite ele vira a mão
Zé Bigodão durante o dia era fechado
Mas quando chegava a noite ele se libertava
O Zé gostava muito de badalação
E numa festa aconteceu o que ninguém imaginava
Derrepente o Bigodão entrou em transe
Dançando assanhado rebolava todo prosa
O Zé tomou algumas e soltou a franga
Nessa hora o poderoso virava a poderosa!
O Zé
O Zé (o Zé)
O Zé do Bigodão (Zé do Bigodão)
De dia é muito macho mas a noite ele vira a mão
Zé Bigodão vivia sem preconceito
De dia era patrão a noite era patroa
Rapaz alegre cheio de felicidade
Essa duplicidade ele curtia numa boa
E hoje em dia continua dividido
Entre cueca e calcinha, camisinha e camisola
Ser e não ser para ele já é rotina
De dia é muito macho a noite vira boiola
O Zé
O Zé (o Zé)
O Zé do Bigodão (Zé do Bigodão)
De dia é muito macho mas a noite ele vira a mão