Cantar eu vou
Um sonho e nada mais
Que me tirou
De a muito a calma e a paz
Uma mulher
Ao ler a minha mão
Disse a sofrer
Prendeste o coração
Duma mulher
Que junto estava e que
Mas que não quer
Deixar os seus aqui
Nós temos uma lei
E dentro dela vida seguirei
Por gratidão com quem casei
Ela vestia flor encarnada
Lindo corpete todo amarelo
Chita da saia bem desleixada
Nos pés morenos
Nem um chinelo
Nas duas tranças
Marcas pendentes
Moedas de ouro
Formam o pingente
Ao despertar fui à janela
E a uma cortina me abracei
Como se fosse
A tal cortina a saia dela
Dessa cigana
Que em sonho amei