Procuro bem no fundo da cabeça...
Mas não acho
No calabouço
No calabouço da cabeça
Procuro a saída
Que me consome?
Que me consome de fato é o medo!
Em pensar que fui avisado
Fodido, destruído
Despertar o ódio me trouxe paz!
Olho no olho e vejo de perto
Por dentro de fato é o medo
Que me rompe, consome
Sem onde nem como
Mas se quiser viver, a lei é ser!
Dente por dente, olho no olho
Os medos eu vou vencer
Quebrar fronteiras
Para o além...
Na profundeza de minha alma
Medo não, medo não
Vitória!