Introdução:
Na remota época dos anjos falsos
Na mais plena fecundidade do espaço
Agnonizava a Lua em rezo terço
Que daria ao anátema terno berço
Odiado
Temiado
Perseguido
Cobiçado
Ao demônio enfermo não houve escolha
Deuses e anjos queriam-no a força
Juntando forças explodiu em revolta
Lançando ao inferno carne morta
Não penses, maldita criança
Que vai escapar de tua matança
Foges em desespero
Pequeno pra enfrentar o medo
Motivo pra se revoltar
A chance de vivo ficar
Criando tua própria chacina
Com o sangue da maioria
Refrão:
Então gira em destruição
Acaba com a maldição
Anátemas que vão ficar
Anátemas vão te marcar
Com o demônio adulto
Aos céus foi mandado o insulto
O paraíso infernizar
Com os anjos no inferno queimar
Não penses que os céus são justos
Te tratam como um verme imundo
Se acham os donos da verdade
Mas ouro traz insanidade