Ao sol do sertão da bahia
Um dia um ceguinho cantou
Um verso qualquer que lembrou
Um herói; que morreu.
Um homem armado de fé
Que fez de rosário na mão
Calar o fuzil e o canhão
Um herói que venceu.
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô.
Antonio conselheiro ficou
Para sempre nas vozes do povo
E é canção
É canção.
Morre quem se entrega
Vive quem lotou
Morre quem se entrega
Vive quem lotou.
Que saiba quem manda no mundo
O mundo não é de calar
Há sempre uma voz para cantar
E a querer
Ir para a cruz.
Há sempre no mundo jesus
Há sempre no mundo a canção
Calando o troado canhão
Insistindo em ser luz.
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô.
Antonio conselheiro ficou
Para sempre nas vozes do povo
E é canção
É canção.
Morre quem se entrega
Vive quem lotou
Morre quem se entrega
Vive quem lotou.
Ao sol do sertão da bahia
Um dia um ceguinho cantou
Um verso qualquer que lembrou
Um herói; que morreu.
Um homem armado de fé
Que fez de rosário na mão
Calar o fuzil e o canhão
Um herói que venceu.
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô
Ô, ô, ô, ô.
Antonio conselheiro ficou
Para sempre nas vozes do povo
E é canção
É canção.
Morre quem se entrega
Vive quem lotou
Morre quem se entrega
Vive quem lotou.
Morre quem se entrega
Vive quem lotou
Morre quem se entrega
Vive quem lotou.
Morre quem se entrega
Vive quem lotou
Morre quem se entrega
Vive quem lotou.