Antiga carta guardada,
Que o tempo amarelou.
É lembrança do passado,
Que no meu peito ficou.
Cada frase é uma saudade,
Do tempo do nosso amor.
Hoje é um risco de tinta,
Relendo o meu pensamento.
Cada letra é um suspiro,
Que ficou no esquecimento.
Resto de amor é saudade,
No livro do sofrimento.
O mensageiro canário,
Fechou o zóio e morreu.
Até a florzinha da carta,
O seu perfume perdeu.
Só ficou a farsidade,
Na jura que ocê escreveu.
Do nosso amor é o que resta,
A esperança perdida.
Não vejo mais seu sorriso,
Que alegrava minha vida.
Só leio as palavras triste,
da velha carta esquecida.