Meu ranchinho beira-chão, falo com sinceridade
Eu não troco nem não vendo pruma casa na cidade
Este ranchinho modesto vive cheio de amizade
Moro com muié e fio e a dona felicidade, ai, ai, ai
A avinida é uma picada, luar é meu lampião
Indústria é minha lavoura, riqueza do meu sertão
E a linda paisage é minha televisão
Automove é meu cavalo que me leva na função, ai, ai, ai
Riqueza do meu sertão que me dá vida e sustento
Louvando Deus nas artura contemplando o firmamento
Soleira da minha porta, a cadeira onde eu sento
A viola me acompanha a moda que eu memo invento, ai, ai, aí
Assim é que eu tô vivendo, no meu pedaço de chão
Ouvindo o cantar dos passo que me alegra o coração
Juntinho co'a natureza, cuidando da prantação
Sentindo o cheiro de terra, da mata do meu sertão, ai, ai, ai