Atenção poetas
É hora de salvar a nossa música
Dizendo não ao não
O mundo está em cima do muro
Vivendo fatos absurdos
Já romperam as vitrines do saber
Cara pintada em gritação
Numa totla revolução
O homem já ergueu sua bandeira
Tá na cara
A luz da verdade continua ilhada
Tá na cara
O berço esplêndido
Está faltando chão
Tá na cara
Silenciaram as trombetas
Criaram bebês de proveta
Ditaram até a era tropicália
Olha meu amigo
Não tenho nada com isso não
O trem do suburbio
Passou apitando como um ditador
Menino não ande no trilho
Se não eu te pego menino
Tudo ainda é antropocêntrico
Política cética
O povo é flecha voltada
Ao arco do peito
Um determinismo é a nossa solução
Por isso é preciso muita atenção