Essa luz que me alumia
Não é nem lampião de gás
É candeeiro a querosene
Que ilumina os quintais
Que acende a alegria
Com seu fogo e nada mais
Clareando a poesia
Dos poetas marginais
Que nas trevas do destino
Percorrendo as capitais
Com seus olhos de menino
Vendo tudo e algo mais
Pra sonhar, sonham sorrindo
Os seus sonhos naturais
Como santos peregrinos
Que sonham sonhos de paz.
Como santos peregrinos
Que sonham sonhos de paz