Já sentiu como se o amor acabasse?
Mesmo com o calor do verão, o coração congelasse?
Chegar assim em casa, sem ninguém pra conversar
Sua mãe na sua frente sem conseguir te olhar
Aquele almoço na sala parece não ter fim
A sensação de que a vida acabou pra mim
Meu pai, meu herói, por todo será lembrado
Não sou o seu orgulho, devia ter me esforçado
Mais nunca é tarde, pensei comigo, brincando com a comida
É a verdade, porque eu nunca brinco com a vida
Não é só pra dominar o mundo
Eu quero conquistar vocês nesses 50 segundos
Então coloque o fone, escuta com atenção
Não é só pras meninas descerem até o chão
É poesia, minha vida, ideia e emoção
É a luz que me guia em meio a escuridão em que me encontro
Acordo rimando e sinto que eu tô pronto
Mais treino, pois o vigário encontra este conto
Mais não, eu não caio mais nessa
Prefiro andar do meu jeito, do que correr com pressa
E agora é tão mais fácil falar que é meu parceiro
Quero olhar nos seus olhos, quando a questão for dinheiro
E a escuridão que eu sinto, passa pra você
Mais eu passei no meu teste, meu teste era viver
Na escuridão que vivo, sempre sigo o meu caminho
Talvez só, talvez, ó mais nunca corro sozinho
Na escuridão que vivo, eu sigo na subida
Com o nariz sangrando, FODAS, porém de cabeça erguida
Se o pente tá cheio, então eu descarrega agora
Antes que bata o sinal e o dia feche lá fora
Tipo, uma treta de colégio antes era bobeira
Agora é tão verdade, quanto essa rima é verdadeira
E ela não foi escrita só pra ser lembrada
Muito mais do que tinta, ela foi sangrada
Antes corria aqui na veia, sempre a ferver
Agora é parte da mente, cê nunca vai esquecer
Que seja eterno enquanto dure, mano, agora vai
Daqui 1 ano no Japão, os japa falam do UAI
zero3um nego, que tanto te incomodou
Paralisado na sua festa, quando o nosso som tocou
Eu me lembro das risada, falador debochado
Agora curva na minha frente, cumprimenta agachado
Mais não tem perdão, porque treta é bobeira
Pode sentar ai com no$, você não fede nem cheira
Na escuridão que vivo, sempre sigo o meu caminho
Talvez só, talvez, ó mais nunca corro sozinho
Na escuridão que vivo, eu sigo na subida
Com o nariz sangrando, FODAS, porém de cabeça erguida
Vocês acham que conhecem e já viram escuridão
Não sabem quanto é difícil erguer sem estender a mão
Não sabem o que é sofrimento quando falta um pão
E é mais fácil invejar do que ajudar, então
Eu não aguento mais ouvir esses manos reclamar
Brigar por conta de nada ao invés de somar
Falador de youtube, acha que faz diferença
Meu rap é de balada também, mas ele compensa
Na escuridão que vivo, sempre sigo o meu caminho
Talvez só, talvez, ó mais nunca corro sozinho
Na escuridão que vivo, eu sigo na subida
Com o nariz sangrando, FODAS, porém de cabeça erguida