Deixar a palavra surgir no papel
Para ver se descarrega tudo, tudo,
Tudo de bom!
Tudo de mau!
Frio-quente? que seja!
Sejamos nós todos.
Porque a porra do papel voa:
Andava de barca (urca?),
Agora...botafogo:
Terra de todos os avós,
Mas que se foda
Pois os meus não estão lá.
Liberto palavras aleatoriamente
Para vir um babaca dizer
Que meu poema é escroto,
Mas ai tudo bem, tudo passa,
A critica faz parte do todo,
Ai fica os atores falando,
Que ninguém os compreendem?
São débeis mentais que não percebem
Que ninguém, mas ninguém
Entende ninguém,
Não é fulano nem beltrano são todos que não entendem!
É essa pá de bostas que reside aqui
E eu to incluído
Porém isso não é um poema depressivo,
Eu apenas estou descarregando.
É que às vezes sou para raio, antena, imã.
Isso não interessa pra ninguém,
Pois ninguém viu ou tem ideia do que senti
- aquela porra esta possuída, ta amarrado!
Nos não estamos nem ai,
Ninguém esta:
Pois ta tudo fora do ar,
Ou cheio de chiado, estática,
O sinal ta fraco,
Por favor, não desliga
Se não, eu aperto o botão que faz "bum".
Eu vou pula!
Não chega perto!
Alô! alô! alô!
Há ta, continua ai, pois eu to aqui,
E todos estão surdos,
Eles não ligam pra gente
Mas eu entendo e tenho pena,
Pois não ligam pra eles
E eu vou terminar o que comecei
E...e...e...
Não to mais com saco. tchau!
--bum!!!--