Ouço ruídos estranhos ultimamente
são vozes acabrunhadas
A tristeza virou um grande teatro
e a ganância trocou de pele novamente
Eles negam a luz
mas temem a escuridão
A platéia os aplaude de pé
milhares estão tombados agora
Os números contam a arrogância
falsos revolucionários
Heróis apenas para os indolentes
suas palavras são como chuva pra eles
Crocodilos sem dentes
suas lágrimas encenadas
tuas falsas idéias
só me causam irrisão
Garras moldadas não podem me atingir
minha coragem me eleva ao infinito
por baixo desse couro esmorecido
Eu vejo um desespero iminente
Meu machado trabalha firme
mas também pode matar
E quando vierem me vestir
não irão mais me encontrar
O Deus da Guerra não precisa de escudo
o vento está sempre ao seu favor
Seus guerreiros não tem face
pois nascemos livres de conclusões
Dentro de um lago seco
onde não se vê a realidade
estão enganados pelos tímpanos
pois muitas mentes já foram tomadas
O novo mundo chegou
mas a validade está vencida
Encomendaram a derrota?
Ou foram todos enganados?
Querem estar entre nós
mas nosso faro é apurado
O que a pele falsa esconde
será consumido por nossas armas
Minha alma flamejante
A lealdade me imunizou
Os répteis me olham de lado
Há uma parede indecifrável
que está sempre diante de mim
Não te caçam por sua pele
mas pelo que ela pode trazer
Melhor tentar criar asas
pois quando a lei ordenar
todos irão te esquecer
Crocodilos sem dentes
suas lágrimas encenadas
tuas falsas idéias
só me causam irrisão
Garras moldadas não podem me atingir
minha coragem me eleva ao infinito
por baixo desse couro esmorecido
Eu vejo um desespero iminente
Meu machado trabalha firme
mas também pode matar
E quando vierem me vestir
não irão mais me encontrar