Cambinda ainda hoje chora
Por saudades da rainha
Conhecida na Europa
Por tragédia em Sibiró
Ao ver Rainha Teresa
Com anéis de cobre doirado
Bela, forte, faladeira
Ao chegar em Pernambuco
Todo homem dobrou
Surpreendida no amor
Protegida pela fé
Condenada a moer cana
Onde o sol rachou a terra
No engenho em Sibiró
Mesmo com seu abraço forte
Vencido pela moenda
Braços que vestiam renda
Agora vestem a morte
Mas a realeza é perene
E Teresa serena segue adorada
Continua a mostrar
Que o que importa é amar
Sorrir e ser amada