Quanta inocência, diria até displicência, achar
Que a vida avisa o embarque
O destino é certo, o caminho obviamente não
Pensei e repensei rotas
Sem notar o tamanho do horizonte à frente
Mas já perdi as contas do que refiz
Que se desfez por nada
Inventei conceitos e nomes
Chamei de amor quem não pretendia ser chamado de nada
(Nada!)
Evito hoje espelhos, multidões e setas apontando pra qualquer lugar
Me interesso por tão pouco, não me importa o que é partir ou estar