A consciência é mal educada
Já não conta cigarros além do primeiro
Nem mesmo anota desculpas de efeito
Nem mesmo releva as curtas unhas
Roídas de culpa
O dia desbota a noite rápida
Correria sem riso e minha orelha quente que cansa
De ligar para onde você não esta
Destruindo a tua razoável paciência
Disposta a mudar por quase nada
A paciência que racha em lágrimas não é minha
Já estou sentado, macio na estrada romântica e larga
E nada alivia
O banco vazio do meu lado
Que me custou os dentes exposto, na cara de pau
No dia seguinte