Os monstros que me assombravam
Ao dormir
Me propuseram o cessar fogo
Alegando que eu não sei sorrir
Que eu não sou mais o mesmo
Que eu vivo do passado
E não me assusto com o que antes
Era meu tormento
Também queria ser imaginário
Aparecer só quando apropriado
Não medir minhas palavras
(Não medir minhas palavras)
Também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência
(Sem pesar na consciência)
Mas como faz?
As criaturas das profundezas do edredom
Querem me expulsar do quarto
Vai tomar um sol, vai tomar um sol!
Que eu não sou mais o mesmo
Que eu vivo no passado
E não me assusto com o que antes era
Meu rogério
Também queria ser imaginário
Aparecer só quando apropriado
Não medir minhas palavras
(Não medir minhas palavras)
Também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência
Ser adulto não é fácil
Ser adulto não é fácil
Ser adulto não é fácil
Eu também queria ser imaginário
Aparecer só quando apropriado
Não medir minhas palavras
Não medir minhas palavras
Eu também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Sem pesar na consciência
Sem pesar na consciência
(Também queria ser) imaginário
Aparecer só quando apropriado
Não medir minhas palavras
Também queria ser imaginário
Sumir quando estiver dando tudo errado
Se não pesar na consciência
É porque
Não quero que faça
Parte de mim