Era meia-noite no meio da floresta
Mais de mil bruxinhas fazendo a maior festa
Tinha até concurso pra eleger qual a mais feia
A maior verruga e o maior furo na meia
Cantavam uma música, mexendo no caldeirão
Mas infelizmente só me lembro do refrão
Chega mais pertinho de mim
O tal refrão era assim
Ua duê, lê, lê lê, lê, lê, le pessokines, ó, uh!
Le pessokines, ó, uh!
O caldeirão fervia, cheirava e fumegava
O que tinha dentro ninguém desconfiava
Bigode de sapo, unha roxa de morcego
Rabo de lagarto, sobrancelha de camelo
Mas o importante mesmo, cês sabem o que é?
Uma bota velha recheada de chulé!
Ua duê, lê, lê lê, lê, lê, le pessokines, ó, uh!
Le pessokines, ó, uh!