Sobreviver no caos,
Tiros e vinganças são meu mal,
Nem me lembro mais quantos matei,
Duas 44 com um de 16.
Nem sempre é fácil
Viver sem ninguém.
Corta como navalha
Forte como um trem.
Mulheres lutam pra me ter.
No meu carro
O ilegal é o certo,
Estradas me levam
Direto ao inferno.
Que mal espera pra me ver.
Prefeitos clamam,
Me pedindo consciência.
Tiros no peito
Aumentam a recompensa.
Antes de morrer
Lembra como foi ruim,
É a justiça sendo feita,
E esse não é o fim!