Não quero ouvir seus medos mais insanos
Nem saber dos seus mais novos planos
Pra recuperar o que nunca foi seu.
Pra evitar o que nunca aconteceu.
E, metaforicamente falando,
você é o rosto que eu vi e não lembrei
É a linha que escrevi e depois apaguei
É aquela música que eu mal escutei
E o meu rádio eu quase quebrei
Olhe para mim, um estranho pra você,
um livro aberto, você com preguiça de ler.
Já não há mais nada aqui que te satisfaça.
Como a piada que contaram e só você não achou graça.
E, metaforicamente falando,
você é o rosto que eu vi e não lembrei
É a linha que escrevi e depois apaguei
É aquela música que eu mal escutei
E o meu rádio eu quase quebrei
Eu preciso de você como água no meu pulmão.
Como angústia no meu coração.
Como um soco pra me levantar.
Como dirigir vendado na contra-mão.
Eu não quero ver você se humilhar,
Ver você se iludir, ver você se enganar.
Não posso mais te ouvir chorar,
como o filme de drama que não queria acabar.
você é o rosto que eu vi e não lembrei
É a linha que escrevi e depois apaguei
É aquela música que eu mal escutei
E o meu rádio eu quase quebrei
você é o rosto que eu vi e não lembrei
É a linha que escrevi e depois apaguei
É aquela música que eu mal escutei
E o meu rádio eu quase quebrei