Se já não posso seguir
Segredos rasos do mundo chegaram em minha frente
E as marcas do pensamento emparedaram-me por dentro,
No centro, de dentro do meu caminho na grande roça
Que agora é o meu algoz
Dentro mora em mim
Não sei dos segredos de calar os sinos
Onde há limbo o riso reza e chora
E quem se queixar por prazer nas graças dos seus círculos
Vai queimar-se na chama dos seus tormentos sagrados
Danço e do improvável nasce o meu ardor
A lança foi quebrada e finda o sofrimento
E poderia seguir
Se não houvesse o aviso
Das trombetas que tocavam os hinos do meu trauma
Nos agrestes que eivaram os uivos do meu pranto