Amigo, não sei o que dizer
A história se repete
Como nos outros relatos
Sempre um na multidão
Sempre um sorriso
Uma negociação
Essas teclas, essa cadência
Gentis como luvas caem
Em frias mãos que pelo frio gelam
Mais um na multidão
A estrada, as pedras, o asfalto
Que suas mãos quase podem tocar
Longe estão
Veloz vão
Sempre aquele na multidão