A mãe da virgem diz que não
E o anúncio da televisão escrito no portão
E o maestro ergueu o dedo e além da porta
Ao porteiro, sim e eu digo sim
E eu digo não ao não
Eu digo é proibido proibir
É proibido proibir, é proibido proibir...
Me dê um beijo meu amor
Eles estão nos esperando
Os automóveis ardem em chamas
Derrubar as prateleiras, as estantes,
as estátuas, as vidraças, louças, livros sim
E eu digo sim, e eu digo não ao não
E eu digo é proibido proibir
É proibido proibir, é proibido proibir
Caí no areal e na hora ad vertis que
Deus concede aos seus para o intervalo em que
Esteja a alma imersa em sonhos, que são
Deus o que importa o areal, a morte, a desventura
Se com Deus me guardei é o que me sonhei
Que me sonhei que eterno dura é esse que regressarei
Me dê um beijo...