Voei nas asas do tempo
Voltei no sopro do vento
Pra minha história eternizar
Sou negritude e magia
Da terra da feitiçaria
Natureza e cultura milenar
Ôôôô sou a rainha Nzinga que o povo consagrou
Lutei pelas terras de angola
Venci o cruel invasor
Meu sangue é minha raça meu valor
Em Luanda fui resistência
A voz do meu povo matamba
Ecoa o som do tambor na aldeia
Negro valente chorou sob a lua cheia
Fui guerreira soberana
Na paz, na guerra e na dor
Cristã, iludi pela fé
Mil fantasias fiz na arte do amor
E hoje o império da uva vem me exaltar
Com o povo iguaçuano
A herança de angola vou mostrar
Negra mulher rainha Ana Nzinga
Poder, liberdade, legado de vida
Africana raiz, nobreza e paixão
Faz meu império pisar forte nesse chão