Ele vem da fronteira
Ele vem dos ervais
Trazendo na algibeira
O sol dos barbaquás
E vem todo de branco
Com seu semblante franco
Trilhando as sertanias azuis
E nesta trajetória
Vem contando histórias
Agora dos confins
Da verdade e da luz
Ele vem das estâncias
Ele vem dos galpões
Sublimando as distâncias
Palmilhando os sertões
Ser assim tão andejo
E ser tão sertanejo
Sempre foi seu destino
Em serões
Pois entende as batutas
Das querências matutas
E as sagas de caboclos e peões
E agora se escuta um banjo
No alto, um coro de anjos
E uma luz mostrando ao mundo
Este ser tão sertanejo
E agora em transcendente plano
Vagueia um índio haragano
Trilhando o azul, tecendo a paz
Que assim é ser tão Serejo!