Se sereias, castelos e um pomar, pudessem chorar
Destruindo parte das utópicas partes que formam os sonhos
E as sereias vão caindo com o pé de romã
Pro cimento selar o pomar
Sepultando os sonhos
Fantasias no escuro
Lá, espera de sol a sol
Gerar outro pé de romã no cimento do meu quintal
Lá, espera de sol a sol
Brotar o verde real, esperando sempre o velho quintal
A cidade cresce e o pomar não está mais lá
No cinzento solo que o sepultou, não há mais consolo
Outras árvores caíram pro cimento reinar
Destruindo a vida em nome da civilização
Algo tão perigoso, algo tão absurdo!
Lá, espera de sol a sol
Gerar outro pé de romã no cimento do meu quintal
Lá, espera de sol a sol
Brotar o verde real, esperando sempre o velho quintal