Eu vivo trazendo um cravo
Não sei se é flor, se é paixão
Sinal da sina de escravo
Gravado na minha mão
Destino de bicho bravo
Nas grades de uma prisão
Canário fazendo agravo
A quem não quer a canção
As mágoas do peito eu lavo
Em fontes de inspiração
Águas do peito destravo
E grito em versos meu não