Telão, teleiro da minha horta
Como vai o senhor teu rei
Com sua moura torta?
-- Todo dia eu como me bebo
-- E na sua viola eu toco!
Mas não há de ser nada
Oh! Sua malvada
Você não sabe o que lhe aguarda
O Deus em quem eu creio
Tem justiça que não falha
Tua mentira tem pernas curtas
Com um sopro
O Senhor te destruirá
E ninguém mais
Fará mal ou dano algum
Eu vivo sonhando
Aguardando o dia
Que a onça e a novilha
deitarão juntas
E um leão faminto
Comerá forragem
Junto do boi gordo
Um lobo fazendo cafuné
Num cordeiro
Pelos olhos da fé
Já posso ver
Uma criança levantou
da toca a víbora
Apanhou sua ximbra
e voltou a brincar