É nessa...sintonia
Esse é o pique dos que tão na minha
Só quem é...mata um leão por dia
Marca um 10, pra tu ver de 10
2 são fiéis, 3 compram meus caôs
O resto morre no stress
O mano é descartável feito de isopor
E na dor...
Tá sucetível a sorte do rancor
Faz tu não enxergar
O teu próprio valor
Paga pra comer cocô
Só que à preço de escargot
O mundão é cão e não é o melhor amigo
Não deixa sobrar trigo não
Nem sequer um grão...todos são
Carrapato da ambição
Suga sangue e sonho bom
Solução é anedota pra povão
Se o favelado rouba é um erro de convivência
Se o playboysinho rouba é por pura conveniência
Acha um malote com um milhão como...
Vai pro havaí ou vai entregar pro dono
Desejo do enrustido o encardido
Quer mais...bota os buchas pra rolo
No teatro do oprimido...vem que vem
Só os purim mantém a classe dos antigos
Microfone amplifica a cólica do desprovido
Essa porra é suja pra caralho
E tu também sabe disso
Não tô pra ser capacho dos caprichos
Em pra cada pressão
Existe repressão e tu?
É oposição? mas de qual posição?
E conforme a música
Regra se faz única
Garantir a súmula
Vinculante a rubrica
De um poder de túnica
Abafa qualquer súplica
Tampa todas as búlicas
E cega a opinião pública
Propaganda é deboche feito pra nós
Tem que ver se tu não pode ter
É o que tem pra vender
Vão te cercando os caros e compra facilitada
Tá facim se puder é dez de vários mil sem entrada
E nada disso vai mudar esse é o lugar primo
Terra dos problemas invisíveis
Papelão não teto pras casas no morro não tem carrrão
E os baracos são conversíveis
Luxo é um fantasma
Sufoca...é asma
Necessidade é o que?
É ter tv de plasma
O fútil é o dogma
Útil do capitalismo escroto
E se alguém te ajuda também pede troco
Eu sei que não tá bom nem pra tu nem pra mim
Lembra né jardel nós jardel nós lá no tonzim
Ouvindo um charme bom e dichavando um vinho
Hoje é correria não tá mais assim
Não tô de peça não
Emprego bom não tem
Mas pra não ser ladrão
Não me deixo ser refém
Nós é do bem só tem disposição
Que se garante mesmo sem
Por que os daqui são bom na mão