Sempre achou que se conhecia, melhor do que ninguém
Mais tarde, errada estaria. E o seu mundo, enfim, iria além
Dias normais como este, passam despercebidos
Dias normais como este, desejará até o fim
Caminhou lentamente para o destino, caminhou lentamente
Seu único e inevitável futuro, trazido pelo sacrifício da carne
Paralisada pelo medo, acompanhada pela dor
O choque afeta a percepção da situação
(Gritos) agem como facadas
(Lágrimas) inundam suas percepções
(Sangue) tinge o seu futuro
O ódio move, cega e alimenta
Sentimentos somem, e tudo se torna escuridão
Rosto, mãos e alma cobertos de sangue
“O que aconteceu? O que eu fiz?”
No chão corpos, amados e odiados
A vida é mais frágil do que um dia imaginou
A vida é mais frágil do que um dia imaginou
Ela não se conhece mais, não se entende
“Qual o sentido de tudo? Por que há um sentido?”
Presa em seu próprio novo mundo
“Quem sou eu? Quem sou eu? Quem sou eu?”
A resposta talvez não seja o que ela espera, ou queira
Certo é que, daqui pra frente, nada será igual
Rosto, mãos e alma cobertas de sangue
“O que aconteceu? O que eu fiz?”
No chão corpos, amados e odiados