À vista terra indígena
Abá, curumim, cunhã
Em suas tabas
A raça na cor cântico, canto tribal
Pra um novo amanhã
O cacique da aldeia ensaia a dança
Ensina a lição abaretá fé no muiraquitã
Os costumes milenares
As cores em suas vestes
Pintura na face
Magia e segredo de um Deus do lugar
Tambores batendo na terra
E o céu gemendo
O grito guerreiro ecoa por toda a nação
Canitá na cabeça, arco flecha na mão
Tupã-borô o índio ouviu, tupã a tribo seguiu
No seu âmbito el é abaeté
Curare na flecha é perigo, proteção do lugar
Muxarábiê com lanças
Lançam o alvo, o inimigo
Tijupá outra opção tacapes e armas no chão
Foi rotina de um povo doido
Que guarda até hoje
Marcas e lembranças dos seus ancestrais.