(Am Em)
Vou, voiê, vou, vou, vem ao mar
Eu vou descendo a serra
Vou descendo a serra
Vou, vou, vem, vá
Mas eu não quero nada
Só quero nadar
Nas ondas do mar
Eu não quero nada
Só quero chuva e Sol
Eu não quero nada
Eu quero Carnaval
Caminhar na estrada
E jogar Futebol ( E poder ver o Sol )
Eu quero então surfar
Nas ondas do mar
Na Prainha Branca
Eu quero caminhar
Na Floresta Atlântica
E ouvir os bichos
Eu quero encurtar a longa distância
Que separa a vida
Com tanta ignorância
Às vezes um olhar decifra
Às vezes nem precisa olhar
Às vezes um olhar registra
Um instante ao te ver passar
E eu passo a seguir sua pista, então
Sem régua nem caneta pra anotar
Talvez eu nem mais exista em você
Mas alguma coisa vai ficar
Então me mostre sua face dourada
Nós temos que fazer
Nosso destino individual e coletivo