Solidão da estrada
Quem me der uma carona
Que me leve pra bem longe
Da cidade
Forças não armadas
Me carregam pelas noites
Entre bares e lugares
Bem mais tristes
Velho casarão de pedras
De espinhos e um quartinho
Solitário no segundo andar
Chuva na janela
Todo o dia é bom pra terra
E só resta um minuto
Pra amanhecer
Velha solidão de pedras
No caminho e um espinho
Arrancado da primeira flor
Chuva na varanda
Só me resta uma esperança
De encontrar atrás da porta
A luz das ruas