Noite tranqüila, madrugada serena
Raios iluminam e anunciam o novo dia
Lágrimas que rolam
Orvalho que cai nas flores que perfumam
Gotículas que correm nas rosas que encantam
Pássaros que cantam saudando o amanhecer
Tudo é diferente
É Domingo, o dia começa. Horas passam
O astro rei faz trajetória
É tarde. Quinze horas
A cidade parece adormecida
As pessoas que outrora corriam,
Agora estão a descansar
Batidas fortes. Coração em festa
Luzes que brilham.
Olhos pequenos, pérolas encantadas.
Piscar rápido, castanho escondido
Porta de entrada, alma perdida
Espelho de tristeza, lágrima sofrida
Raio de desprezo, penetrar de um punhal
Olhar encantado, feliz esplendor
Dezoito, dezenove horas
O grande astro, na sua majestade, vai descansar
É outra noite. Estrelas a brilhar
Vistas ao luar, lua a encantar
Música a escutar, assim fico a pensar
Como é bom sonhar, que esteja a procurar
Alguém que se possa amar
Mesmo estando a caminhar
Por uma estrada sem parar
Não sabendo onde chegar.