Vou arrancar os males que grudaram em mim
Curar feridas que me causam
Imensa dor
Sem arriscar não ha perder
Também não haverá vencer
Pousar os olhos no horizonte
Sentir-se no ar
Repousar os sentidos sem tirar o pé do chão
Sem caminhar não ha temer
Também não haverá vencer
Cair, se levantar
Sorrir, depois chorar
Faz parte, seu sei, já me toquei
E tudo bem
Contemplar o novo
Afogar os medos e ouvir
A voz soando a repetir
Tudo tem começo
Tudo tem seu meio, e o fim
Só existe pra quem
Tem medo de recomeçar
Então bora