Mas, de que pago que tu veio
Relembro o tempo das coxilhas
Do chimarrão e dos floreios
Das gineteadas e dos arreios
E voltando pra cidade
Relembro tudo que passou
Trancado no apartamento
Já nem sei mais que eu sou
Ref
Eu não largo o chapéu tapeado
E da espora que ganhei
Numa prova de ginete
Da estância que erdei
E as noites acho que ouço
Sei que aqui também faz frio
No calar da madrugada
O ronco forte do bugio...
Do velho rancho com tramela
Do cheiro da criação
Da morcilha pendurada
Não saem do coração