Povo comum derrama samba
Na terra, aterra gente própria
Molha de suor as sementes dos bambas
Nêga
Aluga terraço e do mundo faz uma cópia
Diz-me com dialeto de paixão
Como viver com razão
Correndo a fio
Sem ilusão
O armar da percussão
Forra alma
Feijão e carne deixa por último
Cheia de oração no prato
Mastiga cantiga na bata do dia sétimo
Olhos d'água Edith enchente de canção
Aqui na roda comem sete em nome de dois
Raspam o tacho de angu, pipoca e melaço
A alma lavada vem depois
Para no bate-quejé
Fazer-se regaço