A vila se chamou Vila Boa
Do além-mar, de Lisboa
Cruz do Índio Goya
A vila, minha terra encantada
Não tem ouro nem prata
Tudo brilha por si
Vida, não conhece fronteiras
Mãe de outras bandeiras
Em nome de Deus
Vila, Vila Boa goiana
Minha mãe lusitana
Arraial de Sant’Anna
Velhos farricocos meninos
Tocam todos os sinos
Do amor do destino
O rio é vermelho brilhante
Onde a lua minguante
Fica cheia de amor
A serra é dourada de areia
Goiandira semeia a essência da cor
Vida, tudo é só sentimento
Casa velha da ponte
Fogaréu, fogaréu
Vila, os mistérios são tantos
Veiga Valle fez santos
Vivem no Boa morte
Cora, e o Poema do milho
Cada mãe com seu filho
Meu amor, meu exílio
Tudo é pleno de paz
Meu amor, meu Goiás!