Chegou de uma longa vida e se apelidou João.
Saiu pelas avenidas falando em libertação.
Trazia um sorriso amigo, num rosto de quem viveu.
Seu Deus era o seu abrigo e nenhum perigo João temeu!
E deste velhinho amigo até hoje o mundo não se esqueceu!
Vamos brincar de novo, como brincou João;
Vamos amar o povo, como João amou;
Vamos sonhar de novo, como João sonhou;
E pode ser que um dia, esse mundo esculte o que João falou!
E pode ser que um dia, esse mundo esculte o que João falou!
Viveu como quem caminha sabendo por onde vai.
Sabia de onde vinha de um povo que busca o pai.
Trazia tanta esperança, num rosto de quem plantou.
Que o mundo se fez criança, quando a lembrança de João brotou!
E um sopro de primavera fez nova era onde João pisou!
Vamos brincar de novo, como brincou João;
Vamos amar o povo, como João amou;
Vamos sonhar de novo, como João sonhou;
E pode ser que um dia, esse mundo esculte o que João falou!
E pode ser que um dia, esse mundo esculte o que João falou!
Partiu como quem vivia no risco de acreditar.
E ao mesmo partir dizia que é tempo de caminhar.
Deixou como testamento, seu jeito de ser irmão.
E agora a qualquer momento, meu pensamento se perde em João!
Talvez eu também aprenda a sonhar seu sonho de um mundo irmão!
Vamos brincar de novo, como brincou João;
Vamos amar o povo, como João amou;
Vamos sonhar de novo, como João sonhou;
E pode ser que um dia, esse mundo esculte o que João falou!
E pode ser que um dia, esse mundo esculte o que João falou!