Eu me respondo a confusões, atravanco minhas mágoas.
Eu não me vejo em beijo em forma, segunda feira engarrafada.
Engrandeço um pedaço louco de um tijolo solto num momento de fazer canção
Que não tem chão, que não tem fala, é som palavra rachada.
É pediqué, de rapidé, de barangolé inté minha encruzilhada.
Loucos segredos escondidos, em formas de vida de palavras soltas.
Gramaticais muito loucas, fonemas brailes de comunicação.
Penetrantes como faca em paixão, mórbida certeza de não dizer que fala,
De não falar que diga, de não traduzir o peito, de não dizer direito.
O que se sente não está na mente não é fonema não tem forma.
Não me explica eu não quero, prefiro assim fechando os olhos.
Quero sentir a dor no peito, o som do leito, a chuva em brasa,
A nevoada que me escuresse a vista a primeira vista encontro o canto rouco,
De uma loucura intuitiva abriga, e briga ao repetir:
É matemático esculático,
é soma fração foneminais,
que toma vida e te domina,
você não sente nunca mais.