Onde a colheita não é boa, faço o de costume
Tranco o meu mundo, até que tudo se arrume
até que tudo esteja, que seja a de Deus vontade
que pouco seja, mas seja de acordo com minha verdade
E assim eu sigo
Com muito a fazer e poucos fazendo comigo
Enquanto isso, tô para o que der e vier
Nos rolês, sem rodar seguindo firme e em pé
Sou meio louco, meio é pouco. Vivo bem
Corro livre, adiante. Corro livre, muito zen
Sem cessar com minhas paradas, fazendo desse o motivo
Pra estar e motivar a sempre me manter mais vivo
Já que venho preparando, planejando ao meu gosto
Contra a maré, remando do que é proposto
Desviando sem discórdia de quem é encosto
Sem opção pra escória, mãos a obra. Monstruoso
A mente, fazendo desde algum tempo
Tecendo, entendo que processo é lento
Sendo eu nos lares, em todos os lugares
Ciclo, corro, oro, faço apesar dos pesares