Bebendo um uísque, sentado no chão
Acendo um cigarro, pego o meu violão
E canto um blues pensando nos tempos que ainda virão
Acendo uma vela pra “alumiar”
Meu velho caderno onde eu vou anotar
O que eu to passando pra depois retornando eu poder me encontrar
Nada entre eu e meu travesseiro
Nada além de um cara no espelho
Nada se sol no escuro das quatro paredes do banheiro
De olhos nos olhos de frente pra mim
Vou me perguntando porque que eu sou assim
E me aceitando mesmo sem saber o que vai ser de mim