Nas costas do tempo
Num quadro do que eu pintei pra nós
Derretido em lençóis
No apartamento
A eletricidade em lembranças digitais
De um affair surreal
Na sombra do vento
Na curva do que eu pintei pra nós
Entre torres de sóis
Um triste lamento,
Invento palavras p'rá almas sem voz
Rasgando os tais lençóis
"eu pinto a tela
De um quadro incolor..."
Nas costas do tempo
Num quadro do que eu pintei pra nós