Quando às vezes sinto uma saudade impertinente
que faz a gente sofrer calado e nem chorar porque ultrapassou
todos os limites que essa minha alma apaixonada
numa loucura desenfreada chorei demais e meu pranto secou.
O vento que vai, o vento que vem
sempre traz lembranças de quem amei
O perfume dela, a saudade dela
tudo o que vivemos não esquecerei
Coração que bate,
lábios que murmuram na tarde que cai
Quase posso ver ela junto a mim essa dor não sai.
Resta cantar esse chamamé para esquecer o cheiro da flor
que era minha vida e onde está agora o meu grande amor?
Quando a noite chega, a lua cheia, o céu estrelado
penso em nós dois, e olho a meu lado:
há um vazio, o meu bem não está.
Sou barco à deriva, em noite escura um mar agitado
um cão sem dono, um violão quebrado,
está faltando alguém para me consolar.
O vento que vai, o vento que vem
sempre traz lembranças de quem amei
O perfume dela, a saudade dela
tudo o que vivemos não esquecerei
Coração que bate,
lábios que murmuram na tarde que cai
Quase posso ver ela junto a mim essa dor não sai.
Resta cantar esse chamamé para esquecer o cheiro da flor
que era minha vida e onde está agora o meu grande amor?